segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

As cifras de Beale

As cifras de Beale são consideradas um dos grandes enigmas criptográficos ainda não resolvido. É constituída por uma série de três mensagens cifradas deixadas em 1822 por Thomas J. Beale a um amigo com a promessa de usá-la se ele não retornasse de uma viagem, ao decifrar as mensagens, estas levariam a um fabuloso tesouro enterrado em algum ponto de Montvale no Condado de Bedford, Virgínia, Estados Unidos. A primeira mensagem indica a localização do tesouro, a segunda (até agora a única decifrada) o descreve e a terceira traz os nomes dos companheiros de Beale que receberão sua parte.
O valor do tesouro, segundo as cotações atuais do ouro e prata, resulta numa importância de 20 milhões de dólares. Seu peso foi estimado em três toneladas.
Há muita discussão em torno da história de Beale e seu tesouro enterrado e ainda falta uma prova concreta de sua existência e de seus companheiros

Tudo o que se sabe sobre essa história vem de um folheto com 23 páginas publicado em 1885 sob o título "The Beale Papers".
De acordo com a publicação, um aventureiro chamado Thomas Jefferson Beale e seus companheiros, acumularam uma vasta fortuna em ouro e prata durante suas viagens por Santa Fé, ao norte do Novo México. Beale e seus 29 companheiros de viagem teriam enterrado todo esse tesouro em algum lugar no estado da Virgínia.
Conta-se que em 1822, Beale colocou dentro de uma caixa de ferro lacrada, documentos cifrados e então a entregou para um homem de sua confiança chamado Robert Morriss, um dono de hotel em Lynchburg, Virgínia. Em uma carta enviada de St. Louis datada de 9 de maio de 1822, Beale explicou que a caixa continha documentos importantes que diziam respeito a sua fortuna e de seus companheiros de jornada e pediu que Morriss a guardasse com a recomendação para não abrir a caixa durante os próximos dez anos exceto se ele, ou alguém autorizado, não voltar de sua viagem. Beale também explicou que um amigo dele em St. Louis possuia a chave para decifrar as mensagens e que ele a mandaria para Morriss num tempo determinado. Porém, a carta que deveria chegar às mãos de Morriss em junho de 1832, nunca foi recebida.

Em 1845, Morriss rompeu o cadeado da caixa e tentou decifrar por conta própria os documentos mas, sem a prometida chave, não teve resultados. Duas décadas depois, frustrado por não conseguir descobrir o significado das cifras, Morriss passou a caixa e todo o seu conteúdo (três páginas de caracteres cifrados e três cartas escritas em inglês com as explanações) para um amigo cuja identidade nunca foi conhecida. Esse amigo misterioso foi o autor do folheto que tornou conhecida a história da Cifra de Beale e seu tesouro enterrado. No início do folheto, o autor justifica seu anonimato dizendo que a repercusão causada pela publicação afetaria seu trabalho e sua vida social. A pedido dele, o folheto foi editado por James B Ward, um membro da comunidade local.
Das três páginas cifradas, apenas uma delas foi decifrada pelo amigo obscuro de Morriss. Tratava-se da segunda página cujo conteúdo detalhava o tesouro mas não sua localização. O autor do folheto conseguiu êxito na sua decifragem porque percebeu que as três páginas continham uma série de números e então ele supôs que cada número representaria uma ou mais letras, já que havia uma extensão muito maior de números em relação as letras do alfabeto. Para decifrá-la foi necessária a utilização de uma cópia da Declaração da Independência dos Estados Unidos da América como texto-chave pois os documentos de Beale usavam a chamada cifra de livro que consiste em usar um texto como chave para criar uma cifra.

Bom, aceitam o desafio de decifrar as cifras?

Fonte: Wikipedia

Leia e Reflita.

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